À luz das obrigações de reenvio dos órgãos jurisdicionais nacionais inicialmente descritas em traços gerais, para responder à primeira questão prejudicial, deve, por conseguinte, analisar‐se, por um lado, se um órgão jurisdicional nacional pode proferir uma decisão divergente de uma informação pautal já prestada – por uma autoridade aduaneira de outro Estado‐Membro a um terceiro em relação a uma mercadoria similar – sem submeter uma questão prejudicial ao Tribunal de Justiça ou se, pelo contrário, o órgão jurisdicional que não se pronuncia em última instância também tem uma obrigação de reenvio – na acepção da jurisprudência Foto‐Frost.
À la lumière de l’exposé succinct que je viens de faire des obligations de saisine qui incombent aux juridictions nationales, il convient donc, pour répondre à la première question, d’examiner tout d’abord si une juridiction nationale peut rendre une décision qui s’écarterait d’un renseignement tarifaire – délivré à un tiers par les autorités douanières d’un autre État membre pour une marchandise analogue – sans saisir la Cour d’une question préjudicielle ou si elle est, au contraire, liée par une obligation de renvoi préjudiciel au sens de la jurisprudence Foto-Frost, précitée, obligation qui s’imposerait également aux juridictions nationales qui ne statuent pas en dernière instance.EurLex-2 EurLex-2